domingo, 16 de setembro de 2012


Uma vida para seu filho – Pais bons o bastante
É óbvio que a grande maioria dos pais ama seus filhos e não medem esforços para vê-los felizes e saudáveis.
Uma mãe sadia não necessita de conselhos para cuidar de seu filho e a compreensão de suas necessidades a leva instintivamente a dar-lhe carinho, contato e alimento. Nada do que acontece ao bebê – fome, frio, sede, necessidade de contato e de roupa adequada – escapa à compreensão de uma mãe que se sente ligada ao filho por algo tão sutil e firme como o foi o cordão umbilical na vida intra-uterina. Ainda assim, frequentemente, quando a criança chora, a mãe se alarma e sua primeira reação é dar-lhe alimento quando este poderá estar sentindo dores ou cólica e em muitas ocasiões pode estar revivendo uma má experiência e basta apenas a voz afetuosa da mãe, um olhar sorridente, o contato físico com ela, que o embale ou cante para que se acalme.
Importante também que a amamentação seja materna e a ritmo e intervalos regulares oferecendo estabilidade pelo fato do objeto ser sempre o mesmo, em condições semelhantes, se possível sempre no mesmo quarto, na mesma cadeira e postura para que o bebê domine a ansiedade e a mãe não se sinta invadida pela obrigação de alimentar o seu filho, pois se não tem uma hora determinada para começar, nem um intervalo regular de amamentação, durante toda sua vida se verá limitada e não saberá nunca quando poderá dispor de tempo para ela.
O nascimento dos dentes deve ser acompanhado de muita atenção e paciência, pois nessa fase a criança poderá apresentar insônia que poderá agravar ou desaparecer conforme os pais lidam e sentem a respeito.
A retirada das fraldas e ou controle dos esfíncteres não deve ocorrer muito cedo, nem de forma severa a fim de não causar mais adiante possível enurese, sendo também aconselhável quando a criança já disponha do caminhar.
Quando a criança quer começar a caminhar a mãe deve permitir de boa vontade, favorecer e perceber se não está freando ou apurando e ou ainda se limitar a observar e responder ao que ela pedir. O andador é, por exemplo, um substituto da mãe que é melhor que a imobilidade, mas não substituirá nunca os bons braços da mãe que o ajuda a caminhar e se oferecem como uma continuação de si mesmo para suas experiências iniciais no mundo.
As crianças que vão desde muito pequenas ao jardim iniciam a escolaridade em piores condições que os que vão aos quatro ou cinco anos. A não ser que a casa seja muito pequena e o espaço para brincar seja reduzido, do contrário a criança poderá sentir que querem livrar-se dela. A permanência em casa, a participação na atividade diária e dispor de um espaço adequado para brincar livremente são as condições que favorecem o desenvolvimento da criança até os quatro ou cinco anos.
De acordo com o que a criança, na sua fantasia inconsciente está recebendo dos pais estará fortalecendo ou enfraquecendo seu ego, causando transtornos e ou adultos saudáveis emocionalmente. Estas são algumas sugestões encontradas na psicologia que podem proporcionar uma boa vida para os filhos, bem como evitar possíveis culpas nos pais.

Nenhum comentário:

Postar um comentário