domingo, 16 de setembro de 2012


ENXERGAR COM OS OLHOS DA ALMA
Estamos sempre perdendo algum evento em nossa vida.
Quer um exemplo real?
Um homem sentou-se em uma estação de metro em Washington DC e começou a tocar violino, era uma fria manhã de Janeiro. Ele tocou seis peças de Bach por aproximadamente 45 minutos. Durante esse tempo, considerando que era horário de pico, calcula-se que 1100 pessoas passaram pela estação, a maioria a caminho para o trabalho. Três minutos se passaram, e um homem de meia-idade percebeu que um músico estava tocando, diminuiu o passo, parou por alguns segundos, e então apressou-se a seus compromissos.
Um minuto depois o violinista recebeu sua primeira gorjeta de um dólar: uma mulher arremessou o dinheiro na caixa e continuou a andar.
Alguns minutos depois, alguém encostou-se na parede para ouvi-lo, mas o homem olhou para seu relógio e voltou a andar. Obviamente ele estava atrasado para o trabalho.
O que prestou mais atenção foi um garoto de três anos de idade. Sua mãe que o levava, apressou-o, mas o garoto parou pra olhar o violinista. Por fim, a mãe puxou-o fortemente, e a criança continuou a andar, virando sua cabeça a toda hora. Essa ação se repetiu com muitas outras crianças. Todos os pais sem exceções, os forçaram a seguir andando.
Nos 45 minutos que o músico tocou apenas seis pessoas pararam e ficaram lá por um tempo. Aproximadamente 20 o deram dinheiro, mas continuaram a andar normalmente. Ele recebeu no final $32 dólares.
Quando acabou de tocar, ninguém percebeu, aplaudiu, tampouco houve algum reconhecimento.
Ninguém sabia disso, mas o violinista era Joshua Bell, um dos mais talentosos músicos do mundo. Ele acabara de tocar umas das peças mais difíceis já compostas, em um violino que valia $3,5 milhões de dólares.
Dois dias antes de ele tocar no metrô, Joshua Bell esgotou os ingressos em um teatro de Boston onde cada poltrona era aproximadamente $100.
Esta é uma história real. Joshua Bell tocou incógnito na estação de metrô, que foi organizado pelo Washington Post como parte de um experimento social sobre percepção, gosto e prioridade das pessoas. O cabeçalho era: Em um ambiente comum em uma hora inapropriada: NÓS PERCEBEMOS A BELEZA? NÓS PARAMOS PARA APRECIÁ-LA? NÓS RECONHECEMOS TALENTO EM UM ONTEXTO INESPERADO?.
Uma das possíveis conclusões desse experimento poderia ser:
SE NÓS NÃO TEMOS TEMPO PARA PARAR E OUVIR UM DOS MELHORES MÚSICOS DO MUNDO TOCANDO ALGUMAS DAS MELHORES MÚSICAS JÁ COMPOSTAS, QUANTAS OUTRAS COISAS MAIS NÃO ESTAMOS PERDENDO? 

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