sexta-feira, 25 de abril de 2014

A Insônia


A insônia é um transtorno na iniciação ou manutenção do sono, que está normalmente associada ou condicionada a estados emocionais alterados tais como ansiedade e depressão. Há vários fatores que podem interferir no sono e agravar a insônia, como por exemplo: doenças respiratórias crônicas, apneia do sono, sedativos, estimulantes, condições ambientais e frequentes  mudanças de turnos no trabalho.
 Os sintomas podem se relacionar com uma dificuldade para iniciar ou manter o sono  e o padrão é influenciado por vários fatores:  ritmo circadiano (relógio interno), que tende a sincronizar com o ciclo de 24 horas do Sol, a sincronização do ritmo circadiano é adquirida devido à exposição diária à luz, horário das refeições e exercícios físicos. As pessoas que sofrem de insônia geralmente têm horas de sono irregulares. Por não conseguirem dormir à noite, ficam acordadas até muito tarde e, por consequência, estão exaustos na manhã seguinte e acabam dormindo durante o dia, quebrando o equilíbrio do ritmo circadiano. Outros fatores também influenciam: efeito de drogas, exercícios, evitação de sono, hábitos inapropriados ou efeitos de preocupações.
A pessoa que sofre de insônia precisa compreender que o sono não pode ser forçado, não deve insistir em tentar dormir, e sim criar condições propícias para que o sono apareça.   Algumas técnicas podem ajudar nas tentativas de impedir esse mecanismo de evitação: Relaxamento, imagens que podem ser utilizadas durante o relaxamento, controlar o ambiente - distrações como televisão ou material de leitura devem ser retirados do quarto, de modo a configurá-lo como um local para dormir. Fortalecer o ritmo circadiano, ou seja, fixar uma hora de acordar, regulando o despertador para aquela hora. São proibidos os "cochilos" durante o dia e à noite a pessoa deve permanecer fora do quarto até que se sinta sonolenta. Quando isso ocorrer, ela deve ir para a cama e apagar as luzes. Se acordar durante a noite, deve registrar tudo o que fez e nas noites consecutivas tentar eliminar os comportamentos que interferem como sono.
As pessoas que sofrem de insônia podem estar extremamente preocupadas com problemas e os aumentam ainda não dormindo assim levando uma vida sem energia, irritadiças, pois uma noite sem dormir deixa qualquer pessoa estressada.

Essa questão da insônia me fez lembrar de uma história que li, que havia um grupo de visitantes observando Buda e seus monges em silêncio absoluto e numa paz indizível  . Ao terminarem a meditação um dos visitantes pergunta ao sábio, já que ele também desejava viver uma vida com aquela paz.
O que vocês fazem?
O sábio responde: Nós andamos, comemos e dormimos.
O que traduzindo significa na hora de comer é hora de comer, não é hora de conversar , pagar contas e discutir. Na hora de andar é hora de andar não de correr (saber usar o tempo) e hora de dormir é hora de dormir, não é hora de pensar em problemas : só dormir!

Que possamos dormir melhor para viver melhor!

quarta-feira, 23 de abril de 2014

DEPRESSÃO INFANTIL




Ainda ignorada por muitos e agora um pouco mais aceita a depressão infantil existe e pode ser diagnosticada se lhe dermos a devida atenção.
É muito comum ouvirmos a frase: “Meu filho é hiperativo”, e não é para menos pois nos dias atuais as crianças sofrem uma pressão muito grande para que cresçam rápido demais. São pressionadas a tirarem as melhores notas, a competição nos esportes e muitas vezes realizarem os ideais dos pais. Então temos uma criança hoje denominada: Apressada.
Antes mesmo que consigam resolver seus problemas infantis são colocadas diante delas problemas adultos, tanto pela televisão quanto na vida real.
Elas com pouca idade sabem tudo sobre sexo, violência e ainda, se os pais são separados, muitas vezes assumem o papel de pai ou de mãe na casa.
Algumas queixas frequentes entre as crianças que vão à escola são: “Ninguém me ama”, “ninguém gosta de mim”, “meus pais não me amam”, “meus amigos não gostam de mim” ,“sou um zero à esquerda”, “estou cansado, cheio”, “não sirvo pra nada”, etc, mesmo tendo consciência de que são populares.
O episódio depressivo na criança pode sobrevir após um acontecimento de perda/luto, que aos olhos dos adultos podem parecer insignificantes: o falecimento dos avós, de um irmão, um amigo, um dos pais, uma mudança de cidade, de casa, a morte de um animal de estimação, um colega que muda de cidade.
Esses acontecimentos podem levar a criança a ficarem mais lentas, com rosto inexpressivo, pouco sorridente (muitas fezes confundida com “comportada demais”). Podem também aparecer comportamentos de extrema agitação, euforia: “não consegue ficar no lugar”, “mexe-se o tempo todo”, “conversa sem parar”, etc.
Pode exprimir dificuldade em realizar uma tarefa solicitada como desenhar ou pintar e dizem desvalorizando-se : “Não sei”, “Não consigo”, “Não posso”. Também podem expressar culpa: “a culpa é minha”.
Algumas crianças expressam a idéia de morte ou suicídio através de cartinhas em que escreve que não é amada e vai morrer ou se matar.

A depressão infantil é um transtorno afetivo ou do humor, que ultrapassa a tristeza temporária normal e os sintomas além do que já foi descrito acima podem incluir:
Incapacidade para se divertir ou se concentrar, choro, fadiga, apatia, problemas com o sono, sentimentos de desvalorização, mudança de peso, queixas de dor no corpo ou pensamentos sobre morrer ou se matar. Se quatro ou cinco de qualquer um desses sintomas permanecerem por mais de duas semanas podem indicar uma depressão e a criança necessita receber auxílio psicológico, para alívio e para que este problema não se prolongue até a idade adulta.

Compras no supermercado com os pequenos



As crianças e as súplicas no supermercado
Fazer as compras de supermercado não é um prazer pessoal e é claro que você tem o direito de ir às compras do dia-a-dia com o mínimo de stress e gastos desnecessários.
Como conseguir uma ida às compras sem perturbações:
Primeiro, estabeleça uma regra claramente: “Nada de pedir bugigangas e brinquedos quando estivermos fazendo as compras!” (Se você estiver comprando e sua filha estiver com fome, compre algo saudável como frutas ou iogurte).
Segundo, respeite as regras. É bom ser flexível, mas é confuso e injusto se forem mudadas com frequência. Se, em uma tarde, você decidir recompensar sua filha, por exemplo, permitindo que compre um brinquedo, porque ela fez tarefas domésticas extras para você pela manhã, deixe claro antes de entrar na loja que o presente especial é pelos serviços extras que ela fez. Espero um pouco antes de oferecer uma recompensa pela ida às compras novamente, a fim de que ela não espere nem implore por isso.
Terceiro, assim que você entrar no supermercado dê a sua filha um Lembrete (não sermão!): “Lembre-se, fulana, nada de pedir presentes no supermercado. A resposta será não!”.
Quarto, depois dos primeiros minutos de cooperação, elogie sua filha: “Fulana, você está fazendo um ótimo trabalho me ajudando com as compras!” ou “Obrigada por se lembrar da regra, fulana!”.
Quinto Dê a ela tarefas específicas durante as compras, pegar alguns itens e dizer em que corredor você estará, maneiras construtivas para conseguir sua atenção. Quando você estiver com pressa, diga: “Hoje nós estamos com muita pressa. Pegarei a comida e você empurrará o carrinho, tá bom?”.
Sexto, Se sua filha tiver uma total explosão de raiva, ignore como se sua vida dependesse disso. Finja que aquela personagem barulhenta não é sua filha. Ande um pouco à frente, mas não tanto para assustá-la ou fugir dela. Comente com curiosos que estão olhando: “Crianças! São sempre assim, não são? Ou, “Aquele livro que li disse para ignorar, mas não é tão fácil quanto parece”!”.
Espere por ela do lado de fora, permanecendo calma, independemente daquilo que ela faça. Tenha em mente pensamentos como: Eu consigo aguentar mais do que ela. Eu consigo aguentar mais do que ela. Elogie quando ela parar a birra, pois ignorar não é efetivo a menos que seja seguido por algo positivo.
Se for uma criança que está começando a andar e for hora de ir embora, dê uma Escolha: “Estamos indo embora agora”. Você quer ir andando ou devo carregá-la? Se ela se jogar no chão com fúria, diga: “Parece que você quer andar”!”, e vá devagar e com confiança em direção à porta, certificando-se de que ela poderá vê-la. Não olhe em seus olhos. Talvez tenha de pegá-la mesmo se estiver chutando e gritando. Faça isso com calma e firmeza, virando seu rosto para evitar pancadas ou arranhões.
Não dê sermões ou explicações, nem a censure. Não é possível pensar claramente durante uma explosão de raiva. Você desperdiça seu tempo.
Quando for às compras novamente e ela participar por sua livre vontade, elogie com um simples “Obrigado!”.
Boas idas ao supermercado acompanhados de seus filhos.
Fonte: A resposta é não - Cynthia Whitham