Hoje 27/02/2010 desencarnou a irmã da avó paterna dos meus filhos Marina (gêmeas) uma mulher muito querida, fiquei pensando na dor que isso causa. Minha Tia está internada no hospital do câncer lutanto com a enfermidade degenerativa mais cruel que se tem notícia. Refletindo sobre estas questões eu peço forças à Deus pra compreender qdo meu momento chegar de estar diante de uma separação como essas, e ao mesmo tempo compreendo também que fica mais forte ainda em mim o desejo de me transformar interiormente, realizar a minha auto-iluminação, porque tudo é muito transitório, não vale a pena tanta correria por quase nada...., o que conta mesmo é o que nós conquistamos interiormente, afinal como no caso dela uma simples célula cancerígena vem e leva tudo, as coisas ficam todas. Pensei também na questão do perdão. Não deixar pra amanhã pra dizer que perdoa, que ama, que quer tentar de novo...tudo muda de uma hora pra outra, e amanhã pode ser tarde...o pedido de perdão pode não mais ser necessário...os ouvidos podem não estar mais alí pra ouvir. Convivemos com uma pessoa por longos anos e por causa de uma pequena contrariedade esquecemos rapidamente tudo de bom que vivemos com ela e nos apegamos naquele momento, eternizamos, cristalizamos a mágoa, o rancor ...e o tempo não espera por ninguém...o relógio quer avançar...mas o remorso faz com que o tempo pare dentro da gente. O perdoado é alguém em débito, o que perdoa é espírito em lucro (Chico Xavier/Emmanuel). Pensei muito nisso e vou continuar fazendo esta reflexão...Vamos ter um pouco mais de paciência...tolerância...compreensão. A nossa dor não é maior que a dor de ninguém...cada um tem a sua cota, ninguém coloca peso grande nas mãos de criança pequena. Conforme nos assevera Joanna de Angelis - Serenidade sempre!